Conheça a Casa da Ladeira
A Casa da Ladeira é um espaço de arte e cultura e a sede da
Cia da Tribo. A dupla existência (espaço cultural e sede) tem demonstrado um
potencial de grande importância: comunidade e artistas se apropriam deste
espaço, compartilhando e intercambiando aprendizados e poéticas.
O dia a dia deste espaço híbrido inclui oficinas, palestras,
exposições, espetáculos de artes cênicas, projeção de filmes, ensaios, performances,
compartilhamento de processos artísticos e saraus, além de abrigar a sede da
Cia da Tribo.
Depoimentos
“O nosso bairro esperava há muito tempo por um espaço cultural como este. Agradecemos a todos da A Casa da Ladeira, que hoje já faz parte da nossa comunidade, tão querida e carente de projetos culturais. Vocês são como um farol de sabedoria que veio iluminar e abrir caminhos”.
Marcelo Dias – Diretor da Ong Novos Herdeiros Humanísticos.
“Obrigada por essa noite de trocas de experiências e de ideias, foi mesmo muito especial. Parabéns a vocês pela A Casa da Ladeira, que vai se constituindo como um espaço acolhedor, aberto aos diálogos e às parcerias que promovem o encontro entre pessoas, por meio da arte e de diferentes culturas. Uma proposta de uma riqueza linda de se ver!”
Sandra Cunha – Doutora em Educação, Mestre em Artes e Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisa em Sociologia da Infância e Educação Infantil – GEPSI/ FEUSP.
“Imagina você crescer num subúrbio de uma cidade gigantesca como São Paulo, onde muitas coisas básicas não chegam, e o lazer e o entretenimento passam longe. Eu cresci num lugar desses, um tipo de vila paçoquinha com um total de zero atividades para crianças. Então imagina que louco que é pra mim voltar pra esse bairro com um espetáculo de teatro nos ombros, tentando mostrar um pouquinho do que é o trabalho de um teatro universitário pra essa galera? Levamos o espetáculo para A Casa da Ladeira, que tem feito um trabalho fantástico no bairro, de formação de público para o teatro, ocupando as praças com experimentos teatrais, cortejando com o maracatu pelas ruazinhas e abrindo o caminho da literatura. Só consigo dizer que é uma alegria imensa retornar à Vila Brasilina e engrossar esse caldo cultural, levando o flautista encantado, estrangeiro que é, a cruzar novas fronteiras, fazer novas parcerias, e quem sabe, retornar às suas origens”.
Andrea Barcelos – ex-moradora da Vila Brasilina.